03 jun 19
Transtornos alimentares: quando medo de comer ganha da razão!

 

As coisas sempre vão para o lado oposto do que desejávamos quando chegam a um EXTREMO. E ter uma “ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL” e um “CORPO PERFEITO” podem estar chegando a este ponto para algumas pessoas. Faz parte da vida se preocupar com a nossa saúde, ainda mais quando grande parte da população está acima do peso e com doenças crônicas relacionadas à alimentação (diabetes, infarto do miocárdio, hipertensão arterial, câncer, hipercolesterolemia, demência, e é orientada todo o tempo a pensar em gordura, sal e açúcar. A Organização Mundial da Saúde divulga dados de que doenças não-infecciosas, e que podem ter relação com alimentação e estilo de vida, são responsáveis por 86% dos casos de morte. Mas há um ponto limite entre se cuidar e se espoliar. A atual preocupação com a qualidade e quantidade dos alimentos não é uma surpresa, na verdade sempre foi assim, seja por opção ou necessidade, mas para alguns isto tem se tornado uma obsessão.

Algumas pessoas estão confundindo transtornos alimentares (ANOREXIA, BULIMIA, COMPULSÃO ALIMENTAR, VIGOREXIA, ORTOREXIA) com um estilo de vida adequado, quando na verdade estão sofrendo de sérios PROBLEMAS DE ORDEM MENTAL. Estes transtornos afetam as pessoas fisicamente, socialmente e psicologicamente, e podem trazer consequências muito graves.

Os transtornos alimentares são uma variação de desordens expressadas através de alteração patológicas nos hábitos alimentares. E geralmente nascem como uma preocupação exagerada aos alimentos, peso corporal e forma física, mas que resultam em sérias consequências. Às vezes, até em óbito.

Os sintomas mais comuns são restrição severa de ingestão alimentar, compulsão por comida e purgação (vômitos, laxantes e excesso de exercícios físicos). Embora os transtornos alimentares possam afetar qualquer pessoa, de qualquer sexo e em qualquer fase da vida, eles são mais frequentes em adolescentes e mulheres jovens. Saiba que 13% das pessoas com menos de 20 anos de idade já experimentaram algum tipo de desordem alimentar.
As causas podem ser genéticas, personalidade (perfeccionismo e impulsividade), pressão familiar e social para ser magro e alterações no funcionamento cerebral (neurotransmissores).
Em relação ao quadro genético, alguns estudos mostram que gêmeos que foram separados e adotados por famílias diferentes, podem apresentar estes transtornos em algum momento, o que sugere um caráter hereditário da doença. Estes estudos mostram que quando um dos gêmeos apresenta o quadro de transtorno alimentar, o outro tem 50% de chances de evoluir para o mesmo problema.

Os transtornos alimentares devem ser tratados assim que percebidos, e requer uma equipe multidisciplinar e muito apoio familiar e de amigos. Esta equipe deve contemplar médicos (nutrólogo, psiquiatra), nutricionista, psicólogo, e muito amor e paciência.

Dr. Fernando Valério
Gastroenterologista e Nutrólogo

  As coisas sempre vão para o lado oposto do que desejávamos quando chegam a um EXTREMO. E ter uma “ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL” e um “CORPO PERFEITO” podem estar chegando a este ponto para algumas pessoas. Faz parte da vida se preocupar com a nossa saúde, ainda mais quando grande parte da população está acima do […]
21 mai 19
Infertilidade e Doença Celíaca

Fertilidade significa a capacidade que temos em gerar algo. E quando este algo é uma vida, este termo ganha o seu significado máximo. Este é o sonho de muitos casais, e especialmente algo muito especial para as mulheres, que viverão uma gestação. No entanto, sabe-se que 10% das mulheres e homens sofrem com a frustração de não conseguirem gerar uma criança. Só que 20% destes casais ficam sem a resposta a uma pergunta importante: por que são inférteis? São os que sofrem com as chamadas “infertilidades inexplicadas”. Neste caso não se encontram as famosas alterações hormonais, deformidades na tuba uterina, problemas com espermatozoides ou outras razões médicas habituais que costumam causar a infertilidade. E é no campo da infertilidade inexplicada que pode haver uma relação com a doença celíaca.

Depois de muito sofrimento, algumas mulheres descobrem que são inférteis em decorrência da doença celíaca. E infelizmente para muitas pacientes este diagnóstico só é descoberto tardiamente, quando a menopausa já chegou. Isto explica porque alguns estudos indicam porque pessoas celíacas têm menos filhos. Por isso, o médico especialista em infertilidade tem que ter sempre no seu radar a doença celíaca. Quando percebe que há um caso não justificado de infertilidade, este médico deve indicar testes para o diagnóstico da doença celíaca ou sugerir que a sua paciente procure um especialista na doença. Mas sinto lhes informar que esta conduta está longe de ser uma rotina ou de fazer parte de um protocolo de diagnóstico.

A doença celíaca tem sido associada a uma série de alterações ginecológicas e obstétricas. Estão entre elas estão o início tardio do ciclo menstrual (menarca), menopausa precoce, irregularidades menstruais, abortamentos espontâneos, comportamento sexual (diminuição da frequência sexual), bebês pequenos para a idade gestacional, mortalidade perinatal alta e pouco tempo de amamentação. Infelizmente todas estas alterações só costumam ser relacionadas à doença celíaca de forma retrospectiva.

E os homens, também podem ser a causa da infertilidade na doença celíaca? Sim! Os homens celíacos podem apresentar redução dos níveis de hormônios sexuais e redução na contagem de espermatozoides. Este quadro parece decorrer de distúrbios hormonais e nutricionais, assim como na mulher. Um estudo até reporta casos de bebês menores e gestações mais difíceis quando o pai é celíaco.

E qual o mecanismo para que a doença celíaca interfira na capacidade fértil? Ainda não há uma explicação clara, mas algumas hipóteses importantes. A primeira é a relação entre a má nutrição causada pela doença celíaca em decorrência de quadros de má absorção. Deficiências de vitaminas A e E afetam o desenvolvimento dos espermatozoides. A má absorção de micronutriente essenciais para o metabolismo de hormônios sexuais também pode ter relação com infertilidade. A segunda seria o processo inflamatório sistêmico que se instala na paciente celíaca e que também causa debilitação física. E a terceira causa seria a relação entre a doença celíaca e as doenças auto-imunes.

Felizmente, apesar de não se entender claramente como a doença celíaca poderia interferir no processo de fertilidade, é sabido que o diagnóstico precoce e a exclusão do glúten da dieta poderia ter um efeito positivo sobre a mãe, o pai e um possível bebê. Pacientes com diagnóstico de doença celíaca precoce e com imediata introdução da dieta sem glúten podem se tornar férteis depois de algum período. Lembro que é igualmente importante que as mães celíacas sejam extremamente rigorosas na exclusão do glúten durante a gestação.

O objetivo maior deste artigo é chamar a atenção para este problema tão difícil para algumas famílias, tentar conscientizar especialistas em infertilidade e explicar como a doença celíaca pode ter frustrado o sonho de muitos casais. Por isso é tão importante que estejamos sempre reforçando campanhas e informações sobre esta doença.

Sou pai e sei a profundidade do que significa ter filhos. Por isso, deixo aqui a minha sincera homenagem aos pais celíacos que conseguiram ter os seus filhos. Espero que estejam todos bem e saudáveis. Mas homenageio especialmente os “Pais do Coração”, que por desconhecimento médico tiveram seus diagnósticos realizados tardiamente, mas que foram abençoados por crianças nascidas de outro ventre e que estavam à sua espera. A doença celíaca pode inflamar o seu intestino, a sua tireoide, lhe causar diabetes e anemia, enfraquecer os seus ossos, mas jamais lhe impedirá de ter fé, força de vontade e muito amor para ser compartilhado.

Fertilidade significa a capacidade que temos em gerar algo. E quando este algo é uma vida, este termo ganha o seu significado máximo. Este é o sonho de muitos casais, e especialmente algo muito especial para as mulheres, que viverão uma gestação. No entanto, sabe-se que 10% das mulheres e homens sofrem com a frustração […]
03 abr 19

A produção de ácidos pelo estômago está precisamente regulada para maximizar os benefícios e minimizar os prejuízos. O suco gástrico mata microrganismos ingeridos, mantém o estômago e o intestino delgado relativamente estéreis, modula a flora intestinal, ajuda na digestão das proteínas e facilita a absorção de ferro, cálcio e vitamina B12, além de melhorar a ação de alguns medicamentos que são mais ativos em ambiente ácido. No entanto, quando os níveis do ácido gástrico (clorídrico) se sobrepõe aos mecanismos de defesa na mucosa do estômago, o refluxo gastroesofágico, gastrite e úlcera péptica (estômago e duodeno) podem ocorrer.

O desenvolvimento dos “bloqueadores de bomba de prótons” (omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, esomeprazol e dexlansoprazol) revolucionou o tratamento das doenças do estômago e esôfago, como refluxo gastroesofágico, esofagite, gastrite, infecção por Helicobacter pylori  e úlcera. Esta família de medicamentos age nas células do estômago causando a diminuição da produção de ácido pelo estômago. A capacidade anti-secretória dos bloqueadores de bomba reduziram as complicações e hospitalizações causadas por estas doenças, melhorou a qualidade de vida das pessoas que apresentavam doenças pépticas e ajudou a prevenir os episódios de hemorragia digestiva associados ao uso de anti-inflamatórios. Por esta razão, este remédios se tornaram tão populares em todo o Mundo, e hoje só não são mais vendidos que remédios para gripes e resfriados.

Com o aumento exagerado do uso e da prescrição destes medicamentos surgiu a preocupação de que efeitos colaterais a longo prazo pudessem ocorrer. Embora os bloqueadores de bomba sejam medicações muito bem toleradas, alguns textos médicos e reportagens na mídia têm descrito possíveis consequência deletérias do seu uso, causando angústia e alarme entre pacientes e médicos. Há uma lista de efeitos adversos associados a estes medicamentos, incluindo alterações na flora intestinal, infecção intestinal, deficiências nutricionais, pólipos de estômago, colite microscópica, tumores digestivos malignos (câncer de estômago), doença renal crônica, disfunção cognitiva, infarto do miocárdio, super-crecimento bacteriano intestinal, pneumonia, fraturas ósseas e interação com medicamentos. Na prática, há evidências relativamente fortes associando os bloqueadores de bombas a alterações na flora intestinal, deficiência de micronutrientes (magnésio, vitamina B12, ferro e cálcio) e infecção intestinal. No entanto, a qualidade de evidências para as outras alterações é baixa e sem consistência.

Quanto ao seu modo de agir, os bloqueadores de bomba agem diretamente nas células do estômago, causando a inibição prolongada (12 a 24 horas) da secreção de ácido. Por outro lado, estes remédios permanecem na corrente sanguínea por curto período de tempo, sendo rapidamente metabolizados (em até uma 1 hora). Por isso já não são detectáveis no sangue após 5 horas. Isto explica porque não algumas alterações sistêmicas não fazem sentido do ponto de vista biológico. Por outro lado, os efeitos consequentes da diminuição da acidez pelo estômago por várias horas explicam as alterações de absorção de nutrientes e de proliferação bacteriana no trato digestivo.

Com a hipocloridria (diminuição da acidez), os microrganismos ingeridos conseguem sobreviver, alterando a flora intestinal vigente. O grau de alteração da flora intestinal associada ao uso dos bloqueadores de bomba é comparável ao induzido por antibióticos. Também é preciso levar em consideração que o suco gástrico elimina micro-organismos patogênicos que ingerimos, “esterilizando”o estômago, o que se altera quando a acidez deste órgão se torna menos intensa. Por isso, pode haver o aumento de infecção intestinal por organismos que seriam mais ácido-sensíveis, como a salmonela e vibrião colérico. Outra explicação relacionando estes medicamentos ao maior risco de infecção seriam as alterações da flora intestinal (que poderiam ter efeito protetor contra infecções oportunistas) e aumento da permeabilidade intestinal (possibilitando a passagem de toxinas e microrganismos pela parede intestinal).

O câncer de estômago também é citado como um fator de risco. Há pouco tempo um estudo realizado por médicos de Hong Kong sugeriu que o uso crônico de bloqueadores de bomba poderiam causar um aumento em até 2,4 vezes na incidência de câncer de estômago. Particularmente, ao ler este artigo com visão crítica, percebe-se uma variedade de falhas na sua metodologia, o que invalida o estudo como uma regra. Por exemplo, não se levou em consideração a história familiar de câncer de estômago, que orientais são geralmente mais suscetíveis a este tipo de tumor, antecedente de tabagismo e hábitos alimentares pregressos. Desta forma, apesar de algumas teorias a respeito do risco de se diminuir a acidez do estômago e sua relação com o câncer de estômago, além do estímulo a produção de substâncias que poderiam ter um perfil carcinogênico (a gastrina, por exemplo), na prática clínica, não é o que vemos.

Quanto ao maior risco de fraturas, embora algumas evidências possam sugerir que há a associação entre os bloqueadores de bomba com a osteoporose, a confirmação desta relação com as fraturas ósseas é fraca. A justificativa para um maior risco de fraturas ósseas seria de que a diminuição da acidez no estômago poderia diminuir a absorção de cálcio e levar a deficiência de vitamina B12. Na prática, como estas fraturas são mais comuns em idosos, acreditamos que o uso dos remédios estão associados a outros problemas clínicos, e não como uma causa real. Em relação ao maior risco de desenvolvimento de distúrbios cognitivos, doença renal crônica, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, as evidências são muito fracas.

Na verdade, os bloqueadores de bombas são medicamentos efetivos e bem tolerados. Apesar de um grande número de associações entre este medicamentos e alterações clínicas na mídia geral, a qualidade das evidências clínicas e científicas ligando os bloqueadores de bomba a estas alterações é muito baixa. Quando estes medicamentos são prescritos de maneira apropriada, os benefícios superam muito os possíveis riscos de efeitos adversos. O risco absoluto é extremamente baixo (1 em cada 500 pacientes), e o medo destes riscos não deveria inibir a prescrição destas medicações. No momento, benefícios já estabelecidos estão sendo ofuscados por riscos que não foram totalmente comprovados. Não há dúvida de que os bloqueadores de bomba são usados em excesso. Estima-se que 30 a 50% das prescrições podem ser inapropriadas. Por isso, quando este medicamentos são prescritos a longo prazo, eles devem ser usados na menor dose possível, mas mantendo a eficácia. E tanto o medicamento quanto a dose, devem ser reavaliados periodicamente. Usado com sabedoria e com fundamentos científicos, os bloqueadores são uma imprescindível arma para o tratamento de algumas doenças do aparelho digestivo.

 Dr. Fernando Valério

Gastroenterologista e Nutrólogo

A produção de ácidos pelo estômago está precisamente regulada para maximizar os benefícios e minimizar os prejuízos. O suco gástrico mata microrganismos ingeridos, mantém o estômago e o intestino delgado relativamente estéreis, modula a flora intestinal, ajuda na digestão das proteínas e facilita a absorção de ferro, cálcio e vitamina B12, além de melhorar a ação […]
26 mar 19

A doença celíaca é uma doença autoimune que tem bases genéticas, e é desencadeada pela ingestão de uma proteína chamada glúten. O glúten está contido no trigo, centeio e cevada, mas algumas substâncias apresentam  contaminação frequente, como a aveia. A principal característica da doença é que a ingestão do glúten desencadeia um processo inflamatório intestinal, podendo levar a manifestação de sintomas gastrointestinais e extra-intestinais. O único tratamento com resultados satisfatórios para a doença celíaca é a exclusão completa do glúten da dieta, também chamada de dieta “gluten free”. A questão é que manter esta dieta pode trazer repercussões na qualidade de vida em todos os seus aspectos, e é disso que trata esta publicação.

Muitos fatores de qualidade de vida são afetados pelas nossas doenças físicas, presença de sintomas, efeitos indesejáveis de tratamentos, prognóstico e percepção da nossa própria saúde. É sempre muito importante reconhecer que a doença celíaca e a dieta sem glúten afetam todos os aspectos da vida, incluindo fatores culturais, sociais e necessidades emocionais. Alimentar-se não é somente um necessidade fisiológica de se repor nutrientes, alimentar-se também é um momento de estar com a família e amigos, de celebrar, de se socializar. Por isso, os estudos têm mostrado baixa qualidade de vida em pacientes portadores da doença celíaca, decorrentes dos sintomas da própria doença, da natureza muito restritiva da dieta sem glúten e de prejuízos emocionais associados. Não raro, a própria família e amigos próximos do celíaco questionam a necessidade da dieta tão rígida, e muitas vezes banalizam a doença e a tratam com algo trivial, gerando um afastamento social e tristeza por parte do paciente celíaco. Por isso, há a necessidade de apoio de médicos especializados no estudo da doença celíaca, nutricionistas, sociedades e grupos de pacientes, e do próprio governo (que controla as empresas de alimentos e rege leis). Assim, há o apoio coletivo, mais segurança na disponibilização dos alimentos sem glúten e maior oportunidade de apoio e orientação emocionais.

Sabe-se que o custo financeiro da dieta sem glúten afeta negativamente a qualidade de vida de muitos pacientes com doença celíaca. Em um estudo recente, mostrou-se que os custos de uma dieta sem glúten são  240% maiores que os produtos semelhantes com trigo. Outros estudos mostram também que a rigidez no seguimento da dieta e sua natureza restritiva  tem relação clara com a diminuição da qualidade de vida. Aproximadamente 75% dos pacientes referem ansiedade e depressão pós diagnóstico, enquanto esta incidência não ultrapassava 50% antes da confirmação de que se tinha a doença celíaca. Medo e ansiedade são geralmente associados a socialização com amigos, principalmente gerado por insegurança de que algum alimento possa ter sido contaminado. Sair de casa pode ser algo tão danoso para a estrutura emocional de pacientes celíacos que em uma pesquisa médica realizada mostrou-se que 81% dos entrevistados diziam evitar restaurantes, 38% evitavam viajar e 91% levavam a própria comida quando viajavam.

Uma preocupação relevante também existe em relação às crianças e adolescentes, que estão sempre expostos a cantinas e refeitórios de colégios e lanchonetes. Principalmente nos colégios, os pais e o responsáveis pela alimentação devem estar alinhados pela segurança e bem estar dos alunos. É digno que um adolescente possa comer com os colegas de classe ou comprar um lanche na cantina com tranquilidade e confiança, já que nesta idade fazer parte de um grupo e ter atitudes de comportamento semelhantes à maioria é algo que importa muito, que faz inclusão social e melhor desenvolvimento de relações humanas.

Todas estas informações são comprovadas pelo fato de 45% dos pacientes relatam que a doença afetou negativamente as suas atividades sociais, com amigos e em grupos. E que até 30% dos pacientes celíacos podem cursar com um quadro de depressão em algum momento.

Dr. Fernando Valério

Gastroenterologista e Nutrólogo

Especialista em Doença Celíaca e Distúrbios Funcionais Intestinais (alergias e intolerâncias alimentares, Síndrome do Intestino Irritável, diarreia crônica, constipação intestinal e alterações da flora intestinal).

A doença celíaca é uma doença autoimune que tem bases genéticas, e é desencadeada pela ingestão de uma proteína chamada glúten. O glúten está contido no trigo, centeio e cevada, mas algumas substâncias apresentam  contaminação frequente, como a aveia. A principal característica da doença é que a ingestão do glúten desencadeia um processo inflamatório intestinal, podendo […]
05 dez 18

Continuando as atividades do mês “Novembro Azul”, que tem como objetivo a prevenção e estímulo da saúde masculina, o Dr. Fernando Valério ministrou palestra na empresa Bloomin Bran Inc. Esta empresa é a proprietária dos restaurantes Outback, Abbraccio e Fleming’s.
A aula abordou temas como estilo de vida adequado, prevenção aos principais tumores que afetam os homens, e a indicação de medidas para a melhora da qualidade de vida.
Felizmente a resposta foi muito boa e produtiva, e esperamos que traga benefícios à saúde daqueles que participaram do evento.

Continuando as atividades do mês “Novembro Azul”, que tem como objetivo a prevenção e estímulo da saúde masculina, o Dr. Fernando Valério ministrou palestra na empresa Bloomin Bran Inc. Esta empresa é a proprietária dos restaurantes Outback, Abbraccio e Fleming’s. A aula abordou temas como estilo de vida adequado, prevenção aos principais tumores que afetam […]
08 nov 18

No último mês de Outubro, o Dr. Fernando Valério participou do Annual Meeting of American College of Gastroenterology (Congresso Anual do Colégio Americano de Gastroenterologia), realizado na Filadélfia , Pensilvânia (Estados Unidos da América).
Os pontos de destaque na participação do Dr. Fernando Valério neste congresso foram as aulas específicas dedicadas à Doença Celíaca  (intolerância ao glúten) e sensibilidade ao glúten, alterações funcionais do trato digestivo (Síndrome do Intestino Irritável, aumento da permeabilidade intestinal, diarreia, constipação, incontinência fecal e refluxo gastroesofágico) e os fatores alimentares relacionados (dieta sem glúten, dieta “low FODMAP”, fibras, probióticos). Estes temas foram discutidos com profundidade em encontros médicos com audiência restrita (10 a 15 pessoas, no máximo), o que possibilitou uma discussão muito mais aprofundada sobre os temas, e o diálogo muito próximo com palestrantes mundialmente reconhecidos por sua atuação profissional e publicações médicas. Destacamos os Drs. William Chey  e Joseph Murray, especialistas em distúrbios funcionais intestinais e doença celíaca, respectivamente.
Outros temas importantes também foram alvo do encontro e as palestras relacionadas também foram assistidas pelo Dr. Fernando Valério. São elas: esôfago de Barrett, pólipos intestinais, câncer de intestino  e reto, dispepsia, riscos no uso prolongado de medicamentos para o estômago, esteatose hepática, esofagite eosinofílica, gases intestinais e distensão abdominal, hérnia de hiato, doença de Crohn e retocolite ulcerativa idiopática, doença diverticular e diverticulite aguda.

Dados do autor:
Dr. Fernando Valério
Gastroenterologista, Nutrólogo e Proctologista
São Paulo, SP
Consultas: particulares e Omint

No último mês de Outubro, o Dr. Fernando Valério participou do Annual Meeting of American College of Gastroenterology (Congresso Anual do Colégio Americano de Gastroenterologia), realizado na Filadélfia , Pensilvânia (Estados Unidos da América). Os pontos de destaque na participação do Dr. Fernando Valério neste congresso foram as aulas específicas dedicadas à Doença Celíaca  (intolerância […]