11 dez 14
Lista de alimentos em uma dieta não fermentativa (Low FODMAP’s)

Dr Fernando Valerio - Blog -  Fodmap's
Alguns pacientes apresentam alterações gastrointestinais que causam dores abdominais, diarreia e aumento dos gases intestinais, como a Síndrome do Intestino Irritável. Estes distúrbios tornam estas pessoas mais sensíveis a alguns alimentos, mesmo que estes sejam saudáveis à grande maioria das pessoas. Através de algumas pesquisas pôde-se perceber que estes alimentos tinham em comum a capacidade de causar a fermentação (representada pelo “F” da sigla) com consequente aumento dos gases intestinais, além de gerar o acúmulo de líquido no intestino através de um processo de osmose, o que culminaria com a diarreia. Como estes pacientes apresentam quadro de hipersensibilidade inerente à alteração da função intestinal, a combinação de aumento de gases e excesso de líquidos no intestino traz como repercussão a dor abdominal. Estruturalmente estes alimentos apresentam em sua composição açúcares pequenos, como os oligossacarídeos (“O”), dissacarídeos (“D”), monossacarídeos (“M”) e polióis (“P”). Lembro que é muito importante saber que se um alimento e seus nutrientes são retirados da dieta, outro deve substituí-lo. Por exemplo, quando se suspende a lactose da dieta, invariavelmente há a menor ingestão de cálcio, que é fundamental para a saúde óssea. Neste caso, outras fontes de cálcio devem ser propostas ou o uso de suplementos indicados. Por isso, é imprescindível que esta dieta seja acompanhada por um profissional capaz de fazer esta orientação, como o médico Nutrólogo, evitando-se assim carências nutricionais. Sendo assim, segue abaixo a lista de alimentos que contém estes açúcares e que devem ser evitados ou consumidos em porções mais discretas no caso destes pacientes. (mais…)

Alguns pacientes apresentam alterações gastrointestinais que causam dores abdominais, diarreia e aumento dos gases intestinais, como a Síndrome do Intestino Irritável. Estes distúrbios tornam estas pessoas mais sensíveis a alguns alimentos, mesmo que estes sejam saudáveis à grande maioria das pessoas. Através de algumas pesquisas pôde-se perceber que estes alimentos tinham em comum a capacidade […]
12 set 14
Divertículos e diverticulite aguda: posso comer sementes, grãos e fibras?

Dr Fernando Valerio - Blog - Divertículos e diverticulite aguda
A doença diverticular ou diverticulose refere-se à presença de divertículos na parede do intestino grosso (cólon). Estes divertículos são saculações que se desenvolvem com o passar dos anos de vida em decorrência da pressão exercida por gases e fezes contra a parede do cólon. Esta pressão faz com que ocorra uma lesão na camada muscular do intestino afetado, levando ao surgimento dos divertículos. Em relação à incidência da doença, pessoas maiores de 60 anos podem apresentar os divertículos entre 60 e 80% dos casos, enquanto nos idosos maiores de 80 anos, virtualmente 100% desta faixa etária é acometida pela doença diverticular. Felizmente, a grande maioria dos pacientes portadores de doença diverticular se apresenta assintomática, enquanto 25% dos pacientes podem apresentar sintomas significantes. Os sintomas mais comuns são a presença de dor abdominal, alteração do hábito intestinal, aumento dos gases intestinais e distensão abdominal. A principal complicação da doença diverticular, no entanto, é o surgimento de um processo inflamatório no divertículo, o que se denomina diverticulite aguda. E quanto à dieta alimentar, ela interfere no surgimento da doença? E que dieta seguir na presença da doença diverticular ou da diverticulite? (mais…)

A doença diverticular ou diverticulose refere-se à presença de divertículos na parede do intestino grosso (cólon). Estes divertículos são saculações que se desenvolvem com o passar dos anos de vida em decorrência da pressão exercida por gases e fezes contra a parede do cólon. Esta pressão faz com que ocorra uma lesão na camada muscular […]
30 jul 14
Dr. Fernando Valério recebe certificado com “Distinção” da Universidade de Pittsburgh por ter completado com sucesso o curso “Nutrition and Physical Activity for Health”

certificado JPEG Curso Pittsburgh Nutrição e ExercícioÉ com satisfação que tornamos público que o Dr. Fernando Valério recebeu o certificado da Universidade de Pittsburgh com critério de ‘Distinção” por ter completado com grande sucesso o Curso “Nutrition and Physical Activity for Health” (Saúde através da Nutrição e Prática de Atividade Física). Este curso foi mais uma etapa completada pelo Dr. Fernando no contínuo processo de aprimoramento em Nutrologia e Nutrição, buscando sempre as melhores alternativas médicas e científicas para a busca da saúde. O curso teve duração de seis semanas, sendo dividido em 11 módulos. Estes módulos apresentaram discussões sobre a relação entre nutrição e atividade física, os seus benefícios à saúde, estudos sobre macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais), avaliações dos aspectos nutricionais, de atividade física e da composição corporal, estratégias para a melhoria nutricional e de atividades físicas, efeitos para a saúde dos exercícios aeróbicos e de resistência, e o balanço energético entre nutrição e exercício.

A avaliação consistiu de 11 provas (com 10 questões cada) ao final de cada módulo, além de um exame final com 50 questões. O exame final tinha peso de 75% sobre a nota final. A média de aprovação estabelecida pelo curso era de aproveitamento de 80%. Como o Dr. Fernando Valério concluiu o curso com média 9,6, teve a honra de receber o certificado com “Distinção” (conferido às médias maiores que 90%).

 

Dados do autor:
Dr. Fernando Valério
Gastroenterologista, Nutrólogo e Proctologista
São Paulo, SP
Consultas: particulares e Omint

É com satisfação que tornamos público que o Dr. Fernando Valério recebeu o certificado da Universidade de Pittsburgh com critério de ‘Distinção” por ter completado com grande sucesso o Curso “Nutrition and Physical Activity for Health” (Saúde através da Nutrição e Prática de Atividade Física). Este curso foi mais uma etapa completada pelo Dr. Fernando no […]
11 jun 14
Uso de multivitamínicos para a prevenção de doenças e retardamento do envelhecimento: úteis, indiferentes ou perigosos?

Dr Fernando Valerio - Blog -  Uso de multivitamínicos

Atualmente há um número crescente de pessoas que fazem o uso frequente e indiscriminado de multivitamínicos, e este número só cresce. Na maior parte das vezes, o objetivo é que a suplementação vitamínica promova a saúde e  previna o surgimento de doenças crônicas. Nos Estados Unidos, onde o acesso a estes produtos é muito fácil, mais de 50% da população já faz uso regular dos suplementos vitamínicos e de minerais, na maioria das vezes sem orientação médica ou indicação formal. Não é preciso dizer o quanto lucrativo é esta indústria, o que se comprova facilmente quando se pensa que somente os americanos gastaram quase 12 bilhões de dólares no último ano com estes produtos. Uma das razões para isso é acreditar que quanto maior o índice de vitaminas e minerais que apresentamos em nosso corpo, mais protegidos estaremos. Ou seja, se 10 é bom, 100 pode ser ótimo! Outro motivo para a utilização dos suplementos é que temos a sensação de que, independentemente da sua eficácia, mal eles não devem fazer. Será? (mais…)

Atualmente há um número crescente de pessoas que fazem o uso frequente e indiscriminado de multivitamínicos, e este número só cresce. Na maior parte das vezes, o objetivo é que a suplementação vitamínica promova a saúde e  previna o surgimento de doenças crônicas. Nos Estados Unidos, onde o acesso a estes produtos é muito fácil, […]
09 abr 14
Síndrome do Intestino Irritável (SII) e uma dieta não-fermentativa (“low FODMAP”s): como ela funciona e quais os resultados?

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma alteração funcional, que atinge 20% da população, é duas vezes mais frequente no sexo feminino e que traz um enorme prejuízo à qualidade de vida dos que apresentam esta doença. Apesar da SII ser uma das alterações mais comuns vistas em consultórios de gastroenterologia, os tratamentos ainda apresentam resultados limítrofes ou parciais. Os sintomas principais desta Síndrome são dor abdominal, aumento de gases intestinais e distensão abdominal, flatulência, diarreia, constipação, alteração da forma das fezes, aumento dos ruídos intestinais, sensação de evacuação incompleta, urgência para defecar e presença de muco nas fezes. Uma das razões para que os pacientes com a SII apresentem tais sintomas é que a distensão do intestino estimula receptores intestinais (mecanorreceptores), e como há uma hipersensiblidade visceral (intestinal) e uma resposta motora intestinal equivocada nestes pacientes, os sintomas são desencadeados. Pensando desta forma, foi descrita uma dieta que tem como intenção reduzir a fermentação intestinal, e assim evitar a distensão intestinal e os seus efeitos. Para que a dieta do paciente portador de SII não promovesse tal fermentação decidiu-se pela suspensão na dieta de elementos que contivessem açúcares de cadeia curta e que são mal absorvidos pelo intestino. Surgiu assim a dieta “low FODMAP’s” (que significa fermentáveis, oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis). O objetivo desta publicação é discutir esta nova dieta, seus componentes e seus resultados. (mais…)

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma alteração funcional, que atinge 20% da população, é duas vezes mais frequente no sexo feminino e que traz um enorme prejuízo à qualidade de vida dos que apresentam esta doença. Apesar da SII ser uma das alterações mais comuns vistas em consultórios de gastroenterologia, os tratamentos ainda […]
08 abr 14
Sensibilidade ao glúten e intolerância ao glúten (Doença Celíaca): qual a diferença?

Atualmente há um número crescente de pessoas que não utilizam alimentos que contenham glúten em sua dieta. Este fato é tão relevante que há uma projeção de que 15 a 25% dos americanos busquem alimentos livres de glúten. Além disso, estamos falando de um negócio gigantesco,  com estimativa de lucro só no mercado americano em torno de 1,69 bilhão de dólares até 2015. Mas qual a razão para isto, será que há um modismo, uma superestimativa destes números ou há realmente uma causa clínica que justifique esta situação? Obviamente, pensando em causas médicas para este comportamento, a doença celíaca (intolerância ao glúten) seria sempre a mais importante. No entanto, algumas pessoas que não são intolerantes ao glúten, ou seja, que apresentam sensibilidade ao glúten sem o diagnóstico de doença celíaca, também podem se beneficiar da dieta livre de glúten. O objetivo desta publicação é diferenciar estas duas condições. (mais…)

Atualmente há um número crescente de pessoas que não utilizam alimentos que contenham glúten em sua dieta. Este fato é tão relevante que há uma projeção de que 15 a 25% dos americanos busquem alimentos livres de glúten. Além disso, estamos falando de um negócio gigantesco,  com estimativa de lucro só no mercado americano em […]