22 abr 13
Mau hálito (halitose): será este um problema do gastro?


Recebo em meu consultório particular regularmente pacientes com queixas de mau hálito (halitose), e a sua maioria acredita que a principal razão para que este distúrbio aconteça sejam algumas alterações no estômago. Esta impressão é comum, mas equivocada, e é sobre isto que este texto tratará.  A halitose é um problema que afeta de 25 a 30% da população mundial. Didaticamente, a halitose é dividida em três categorias: halitose genuína (que se divide em fisiológica e patológica), pseudo-halitose e halitofobia. A halitose fisiológica é aquela que ocorre pela manhã, após o nosso despertar, e é causada pela diminuição da produção de saliva no período noturno, levando ao ressecamento da mucosa da cavidade oral e ao odor característico. A halitose patológica, que é o tema deste artigo, se caracteriza por odor oral inaceitável e que pode ser causado por uma serie de fatores. Dependendo da origem da causa, a halitose patológica pode ser classificada como oral ou extra-oral. Acredita-se que 80 a 90% dos casos de halitose se originam na cavidade oral, sendo as causas mais comuns as doenças de gengiva, caries e higiene oral inadequada. As causas extra-orais da halitose são a dieta inadequada, o abuso de álcool, tabagismo, certas drogas, e doenças do aparelho digestivo e do aparelho respiratório. Portanto, a pergunta que dá título ao texto está respondida, já que em apenas 10 a 20% dos casos de halitose há uma ligação clara com as doenças do aparelho digestivo. Nos casos em que a halitose não existe, mas os pacientes insistem que sim, o diagnóstico é chamado de pseudo-halitose (“halitose falsa”). De qualquer forma, estes pacientes são tratados, e quando insistem na persistência do sintoma, são diagnosticados como portadores de halitofobia. (mais…)

Recebo em meu consultório particular regularmente pacientes com queixas de mau hálito (halitose), e a sua maioria acredita que a principal razão para que este distúrbio aconteça sejam algumas alterações no estômago. Esta impressão é comum, mas equivocada, e é sobre isto que este texto tratará.  A halitose é um problema que afeta de 25 […]
22 mar 13
Tosse, rouquidão, asma: você sabia que o refluxo gastroesofágico pode ser o causador destes sintomas?

O refluxo gastroesofágico corresponde a uma condição desenvolvida quando o conteúdo ácido do estômago reflui para o esôfago e causa uma série de sintomas e complicações. Historicamente, o refluxo gastroesofágico se relaciona com os sintomas de azia, queimação e regurgitação. No entanto, sabe-se hoje que esta doença pode estar relacionada com manifestações extraesofágicas, como por exemplo a tosse crônica, asma, laringite, sinusite, otite, faringite, e erosão dentária. Os quadros de faringite e laringite também se relacionam com a presença de pigarro, saliva espessa e sensação de “bolus” na garganta. O mais interessante deste quadro é que uma minoria dos pacientes que apresentam sintomas extraesofágicos apresentam as queixas clássicas do refluxo gastroesofágico, o que faz com o que o diagnóstico deste quadro seja retardado e não lembrado por alguns médicos. A incidência de pacientes com queixas de refluxo gastroesofágico vem aumentando, sendo que hoje de 20 a 40% da população apresenta queixas relacionadas a esta doença, o que justifica a importância de se estudar o tema. (mais…)

O refluxo gastroesofágico corresponde a uma condição desenvolvida quando o conteúdo ácido do estômago reflui para o esôfago e causa uma série de sintomas e complicações. Historicamente, o refluxo gastroesofágico se relaciona com os sintomas de azia, queimação e regurgitação. No entanto, sabe-se hoje que esta doença pode estar relacionada com manifestações extraesofágicas, como por […]
03 jan 13
Síndrome do Intestino Irritável (SII): quais as causas desta doença?


A Síndrome do Intestino Irritável (SII) afeta de 10 a 20% da população, e por isso a sua enorme importância médica. Descreve-se que mecanismos periféricos resultam nos sintomas da SII, e o entendimento destas causas é algo fundamental para os pacientes portadores da síndrome, visto que assim conseguem administrar muito melhor os sintomas e seguir os tratamentos prescritos, além de um melhor controle emocional sobre a doença. Como a Síndrome do Intestino Irritável apresenta inúmeras teorias como explicação para os sintomas e tratamentos variados, é importante que o médico seja capaz de elucidar aos seus pacientes o caminho que está seguindo tanto no diagnóstico da doença como no seu tratamento, e o paciente deve solicitar este tipo de informação. (mais…)

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) afeta de 10 a 20% da população, e por isso a sua enorme importância médica. Descreve-se que mecanismos periféricos resultam nos sintomas da SII, e o entendimento destas causas é algo fundamental para os pacientes portadores da síndrome, visto que assim conseguem administrar muito melhor os sintomas e seguir […]
19 jul 12
O que é Úlcera Péptica (estômago e duodeno) ?


As úlceras pépticas são feridas que penetram na parede do estômago e do duodeno (primeira porção do intestino delgado). A úlcera péptica é uma doença comum, e de 5 a 10% das pessoas apresentarão seus sintomas durante a vida. Os homens apresentam incidência duas vezes maior para o desenvolvimento da úlcera do que as mulheres, principalmente quando se refere às úlceras duodenais. As úlceras duodenais são mais comuns do que as úlceras gástricas (estômago). A úlcera duodenal geralmente provoca os primeiros sintomas entre os 25 e os 55 anos, enquanto a úlcera gástrica, entre os 40 e 70 anos. (mais…)

As úlceras pépticas são feridas que penetram na parede do estômago e do duodeno (primeira porção do intestino delgado). A úlcera péptica é uma doença comum, e de 5 a 10% das pessoas apresentarão seus sintomas durante a vida. Os homens apresentam incidência duas vezes maior para o desenvolvimento da úlcera do que as mulheres, […]
05 abr 12
Hemorróidas: qual o melhor tratamento? Ligadura elástica, THD, PPH (grampeador) ou cirurgia convencional?

O quadro de hemorróidas se caracteriza pela dilatação das veias anais, e é algo extremamente comum, sendo que pelo menos 50% das pessoas com mais de 50 anos já experimentaram ou experimentam os sintomas da doença hemorroidária. Mas a maior preocupação por parte dos pacientes e dos Proctologistas é saber qual a melhor forma de tratar este problema, visto que as opções são muitas, o que pode trazer certa confusão. Para responder a esta questão é importante que se entenda os tipos de hemorróidas. Quanto à localização, as hemorróidas são divididas em internas e externas, de acordo com a localização dos vasos anais comprometidos (vasos internos ou externos ao à borda anal).  Em relação às hemorróidas internas deve-se também classificá-las de acordo com o grau de prolapso (exteriorização do mamilo hemorroidário), sendo que no Grau I não há prolapso, no grau II ele se reduz para dentro do canal anal de forma espontânea, no Grau III há a necessidade de manobra manual e no Grau IV, o prolapso se apresenta de forma irredutível. (mais…)

O quadro de hemorróidas se caracteriza pela dilatação das veias anais, e é algo extremamente comum, sendo que pelo menos 50% das pessoas com mais de 50 anos já experimentaram ou experimentam os sintomas da doença hemorroidária. Mas a maior preocupação por parte dos pacientes e dos Proctologistas é saber qual a melhor forma de […]
01 abr 12
Esôfago de Barrett: qual o real risco de câncer esofágico?


O esôfago de Barrett é uma alteração da mucosa do esôfago resultante do refluxo gastroesofágico constante. Esta mudança do tecido esofágico é conhecida como metaplasia intestinal e tem como destaque ser uma doença que leva ao aumento do risco de desenvolvimento do câncer de esôfago. Há anos descreve-se na literatura médica um risco anual de desenvolvimento deste tumor maligno em torno de 0,5% nos pacientes portadores de esôfago de Barrett sem displasia. (mais…)

O esôfago de Barrett é uma alteração da mucosa do esôfago resultante do refluxo gastroesofágico constante. Esta mudança do tecido esofágico é conhecida como metaplasia intestinal e tem como destaque ser uma doença que leva ao aumento do risco de desenvolvimento do câncer de esôfago. Há anos descreve-se na literatura médica um risco anual de […]