12 set 14
Divertículos e diverticulite aguda: posso comer sementes, grãos e fibras?

Dr Fernando Valerio - Blog - Divertículos e diverticulite aguda
A doença diverticular ou diverticulose refere-se à presença de divertículos na parede do intestino grosso (cólon). Estes divertículos são saculações que se desenvolvem com o passar dos anos de vida em decorrência da pressão exercida por gases e fezes contra a parede do cólon. Esta pressão faz com que ocorra uma lesão na camada muscular do intestino afetado, levando ao surgimento dos divertículos. Em relação à incidência da doença, pessoas maiores de 60 anos podem apresentar os divertículos entre 60 e 80% dos casos, enquanto nos idosos maiores de 80 anos, virtualmente 100% desta faixa etária é acometida pela doença diverticular. Felizmente, a grande maioria dos pacientes portadores de doença diverticular se apresenta assintomática, enquanto 25% dos pacientes podem apresentar sintomas significantes. Os sintomas mais comuns são a presença de dor abdominal, alteração do hábito intestinal, aumento dos gases intestinais e distensão abdominal. A principal complicação da doença diverticular, no entanto, é o surgimento de um processo inflamatório no divertículo, o que se denomina diverticulite aguda. E quanto à dieta alimentar, ela interfere no surgimento da doença? E que dieta seguir na presença da doença diverticular ou da diverticulite? (mais…)

A doença diverticular ou diverticulose refere-se à presença de divertículos na parede do intestino grosso (cólon). Estes divertículos são saculações que se desenvolvem com o passar dos anos de vida em decorrência da pressão exercida por gases e fezes contra a parede do cólon. Esta pressão faz com que ocorra uma lesão na camada muscular […]
20 ago 14
Hipertensão arterial, sal e uma dieta específica (DASH).

Dr Fernando Valerio - Blog -  Hipertensão arterial, sal e uma dieta específica (DASH)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o fator de risco modificável mais comum para as doenças cardiovasculares. Atualmente, estima-se que exista mais de 1 bilhão de adultos com hipertensão no Mundo, sendo que este número deve chegar a 1,5 bilhão de pessoas até 2025. Atualmente, a hipertensão arterial está envolvida em 9 milhões de óbitos por ano, o que é muito significante. Devido a alta incidência e morbidade desta doença, um enorme esforço deve ser feito para se reduzir os efeitos do aumento da pressão e das doenças cardiovasculares. Por isso, inúmeros estudos indicam estratégias para o controle da pressão e prevenção das doenças cardiovasculares através da alimentação, como a redução do sódio (sal) e o incremento da ingestão de potássio. (mais…)

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o fator de risco modificável mais comum para as doenças cardiovasculares. Atualmente, estima-se que exista mais de 1 bilhão de adultos com hipertensão no Mundo, sendo que este número deve chegar a 1,5 bilhão de pessoas até 2025. Atualmente, a hipertensão arterial está envolvida em 9 milhões de óbitos […]
04 jun 14
Colesterol: quanto a dieta e o exercício físico influenciam na redução desta gordura?

Dr Fernando Valerio - Blog - Colesterol - quanto a dieta e o exercício físico influenciam na redução desta gordura?

O colesterol é uma gordura encontrada na parede de todas as células do nosso corpo, além de colaborar na síntese de hormônios, bile e vitamina D. O mais interessante é que o próprio corpo produz a quantidade de colesterol necessária para a realização destas funções. O problema é que para ser usado nos diferentes tecidos e órgãos, o colesterol precisa circular por todo o corpo através da circulação sanguínea, mas este deslocamento não é tão fácil. Como o colesterol é uma gordura e o sangue, água, eles não se misturam (assim como óleo e água), e por isso necessitam da ajuda de outras substâncias: as lipoproteínas. Estas lipoproteínas são denominadas de acordo com a sua densidade em LDL (low density lipoprotein), VLDL (very low density lipoprotein) e HDL (high density lipoprotein). O LDL é conhecido como o coleterol ruim, já que ele carrega esta gordura para a parede das artérias. Quanto maior a quantidade de colesterol no sangue, mais o corpo produzirá o LDL. Com o acúmulo de colesterol na parede destes vasos sanguíneos, há a formação da placa de ateroesclerose, que um dia poderá culminar com a obstrução do fluxo sanguíneo deste vaso, impedindo que o oxigênio e nutrientes cheguem ao tecido, levando a condição conhecida como infarto. A maior parte do colesterol do nosso sangue está na forma de LDL, e quanto maior a sua concentração, maiores são os riscos de se desenvolver alguma doença cardiovascular. Como as artérias coronárias são grandes vítimas deste processo, o coração é o órgão mais afetado pelo aumento do colesterol ruim. O HDL é conhecido como o colesterol bom, já que retira o colesterol dos vasos sanguíneos e os leva ao fígado, fazendo com que esta gordura seja eliminada naturalmente. Por isso, quanto maiores os níveis de colesterol HDL, mais protegidos de algum evento cardiovascular estamos. Agora que já se entendeu o funcionamento do colesterol e as suas características, o importante é sabermos o quanto os nossos hábitos de vida, como a dieta adequada e os exercícios físicos, podem nos auxiliar no controle do colesterol. (mais…)

O colesterol é uma gordura encontrada na parede de todas as células do nosso corpo, além de colaborar na síntese de hormônios, bile e vitamina D. O mais interessante é que o próprio corpo produz a quantidade de colesterol necessária para a realização destas funções. O problema é que para ser usado nos diferentes tecidos […]
09 abr 14
Síndrome do Intestino Irritável (SII) e uma dieta não-fermentativa (“low FODMAP”s): como ela funciona e quais os resultados?

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma alteração funcional, que atinge 20% da população, é duas vezes mais frequente no sexo feminino e que traz um enorme prejuízo à qualidade de vida dos que apresentam esta doença. Apesar da SII ser uma das alterações mais comuns vistas em consultórios de gastroenterologia, os tratamentos ainda apresentam resultados limítrofes ou parciais. Os sintomas principais desta Síndrome são dor abdominal, aumento de gases intestinais e distensão abdominal, flatulência, diarreia, constipação, alteração da forma das fezes, aumento dos ruídos intestinais, sensação de evacuação incompleta, urgência para defecar e presença de muco nas fezes. Uma das razões para que os pacientes com a SII apresentem tais sintomas é que a distensão do intestino estimula receptores intestinais (mecanorreceptores), e como há uma hipersensiblidade visceral (intestinal) e uma resposta motora intestinal equivocada nestes pacientes, os sintomas são desencadeados. Pensando desta forma, foi descrita uma dieta que tem como intenção reduzir a fermentação intestinal, e assim evitar a distensão intestinal e os seus efeitos. Para que a dieta do paciente portador de SII não promovesse tal fermentação decidiu-se pela suspensão na dieta de elementos que contivessem açúcares de cadeia curta e que são mal absorvidos pelo intestino. Surgiu assim a dieta “low FODMAP’s” (que significa fermentáveis, oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis). O objetivo desta publicação é discutir esta nova dieta, seus componentes e seus resultados. (mais…)

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma alteração funcional, que atinge 20% da população, é duas vezes mais frequente no sexo feminino e que traz um enorme prejuízo à qualidade de vida dos que apresentam esta doença. Apesar da SII ser uma das alterações mais comuns vistas em consultórios de gastroenterologia, os tratamentos ainda […]
23 abr 09
Dispepsia, gastrite, úlcera e dieta

O termo dispepsia (“má-digestão”) se refere a uma série de sintomas digestivos, sendo os mais comuns a dor epigástrica (“estômago”), que pode ser em queimação, pontada ou aperto, a presença de náusea e eructações (arrotos) frequentes, saciedade precoce e sensação de distensão do estômago após as refeições. Várias são as causas de dispepsia, sendo as mais comuns as funcionais (60% dos casos), as pépticas (gastrite e úlcera) e as biliares (cálculos ou pedras na vesícula). A dispepsia funcional tem como característica não apresentar qualquer alteração orgânica que justifique os sintomas,  e estudos mostram uma relação dos sintomas com o esvaziamento lento do conteúdo do estômago em direção ao intestino, uma má acomodação dos alimentos no estômago, a hipersensibilidade do estômago e infecção gástrica pela bactéria Helicobacter pylori. As causas pépticas, como a gastrite e úlcera, se caracterizam com o aumento da acidez no estômago, em tem relação com a infecção pela bactéria Helicobacter pylori e com hábitos alimentares e estilo de vida, assim como a dipepsia funcional. Em relação à dieta, sabe-se que 75% dos pacientes descrevem a alimentação como desencadeador dos sintomas. (mais…)

O termo dispepsia (“má-digestão”) se refere a uma série de sintomas digestivos, sendo os mais comuns a dor epigástrica (“estômago”), que pode ser em queimação, pontada ou aperto, a presença de náusea e eructações (arrotos) frequentes, saciedade precoce e sensação de distensão do estômago após as refeições. Várias são as causas de dispepsia, sendo as […]
20 abr 09
Gases intestinais e distensão abdominal: causas e sintomas


Muitas pessoas se queixam de flatulência, eructações (arrotos) frequentes e distensão abdominal (estufamento), sintomas associados ao aumento de gases intestinais e que geralmente trazem desconforto e constrangimento. A eliminação de gases (flatos) ocorre em média de 10 a 20 vezes ao dia em pessoas normais. Os pacientes que se queixam de muita flatulência quase sempre seguem esta média, apesar de terem a idéia de que produzem uma quantidade de gases muito maior, o que nem sempre é visto. Isto decorre do aumento da sensibilidade intestinal. A produção de gases é variável entre as pessoas, mas está associada a hábitos alimentares (dieta) e fatores individuais. Além disso, os gases estão presentes em algumas doenças intestinais, como a constipação intestinal, a Síndrome do Intestino Irritável, e em quadros obstrutivos do intestino.  Existem duas fontes principais de gases intestinais: a ingestão de ar e a produção de gases por bactérias do intestino. (mais…)

Muitas pessoas se queixam de flatulência, eructações (arrotos) frequentes e distensão abdominal (estufamento), sintomas associados ao aumento de gases intestinais e que geralmente trazem desconforto e constrangimento. A eliminação de gases (flatos) ocorre em média de 10 a 20 vezes ao dia em pessoas normais. Os pacientes que se queixam de muita flatulência quase sempre seguem esta média, […]