11 abr 09
Esteatose Hepática: o que isto significa?

Com o aumento dos exames de rotina ou para check-up algumas doenças passaram a ser diagnosticas com mais frequência. A ultrassonografia de abdome passou a diagnosticar uma alteração chamada esteatose hepática em um grande número de pessoas, já que esta é a doença hepática mais comum, e muito conhecida como o acúmulo de gordura no fígado. A esteatose hepática é uma das apresentações de um distúrbio do fígado chamado Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica, que inclui ainda a esteatohepatite não-alcoólica, que é a forma mais severa destas alterações, podendo progredir para a cirrose hepática, insuficiência hepática e câncer do fígado. Estas alterações gordurosas do fígado atingem de 20 a 30% da população adulta, o que vem crescendo em decorrência do aumento a fatores de risco, como o sedentarismo, obesidade e má dieta. (mais…)

Com o aumento dos exames de rotina ou para check-up algumas doenças passaram a ser diagnosticas com mais frequência. A ultrassonografia de abdome passou a diagnosticar uma alteração chamada esteatose hepática em um grande número de pessoas, já que esta é a doença hepática mais comum, e muito conhecida como o acúmulo de gordura no fígado. […]
08 abr 09
A gravidez e as alterações gastrointestinais

A gravidez é um período de extrema felicidade para os Pais e para toda a Família. No entanto, a gestante passa por diversas adaptações físicas, que chegam a influenciar a fisiologia da maior parte dos sistemas, como o cardiovascular, o respiratório e o metabólico. Obviamente, o sistema digestivo também é acometido, e de forma muito nítida, já que há um grande aumento dos hormônios femininos. Este artigo tem como finalidade discutir as principais alterações sofridas no sistema gastrointestinal durante a gestação. (mais…)

A gravidez é um período de extrema felicidade para os Pais e para toda a Família. No entanto, a gestante passa por diversas adaptações físicas, que chegam a influenciar a fisiologia da maior parte dos sistemas, como o cardiovascular, o respiratório e o metabólico. Obviamente, o sistema digestivo também é acometido, e de forma muito […]
03 jan 07

O sangramento anal, ou seja, a eliminação de sangue durante a evacuação, é um dos sintomas mais comuns apresentados por pacientes portadores de doenças digestivas e proctológicas. O meu objetivo com este artigo é evitar que este sintoma seja banalizado pelas pessoas como geralmente acontece. Grande parte dos pacientes que apresentam o sangramento anal acreditam que possuem apenas uma pequena hemorróida, e jamais procuram ajuda médica. É notório a todos que a hemorróida, que é uma dilatação dos vasos do ânus, é a maior causadora deste sintoma, mas não é a única. (mais…)

O sangramento anal, ou seja, a eliminação de sangue durante a evacuação, é um dos sintomas mais comuns apresentados por pacientes portadores de doenças digestivas e proctológicas. O meu objetivo com este artigo é evitar que este sintoma seja banalizado pelas pessoas como geralmente acontece. Grande parte dos pacientes que apresentam o sangramento anal acreditam […]
30 dez 06

A doença hemorroidária, ou seja, a dilatação dos vasos presentes na região do ânus, traz transtornos evidentes a milhões de pessoas ao redor do Mundo. Estes transtornos variam de sangramento e dor ao prolapso hemorroidário (exteriorização destes vasos no momento da evacuação). Todas as informações referentes a doença podem ser lidas em meu site (link Doenças), mas a minha intenção aqui é apagar a impressão geral de que a hemorróida é uma doença obrigatoriamente cirúrgica.A cirurgia para hemorróida é uma das mais temidas pelos portadores desta doença, já que sabidamente o período pós-operatório é extremamente doloroso e difícil. O que é importante enfatizar é que somente os casos mais avançados têm indicação de cirurgia. Para se ter uma idéia prática, de cada 10 pacientes com hemorróida, apenas 2 precisarão ser submetidos ao tratamento cirúrgico, enquanto os outros 8 realizarão outros tipos de tratamentos não cirúrgicos: os tratamentos ambulatoriais. (mais…)

A doença hemorroidária, ou seja, a dilatação dos vasos presentes na região do ânus, traz transtornos evidentes a milhões de pessoas ao redor do Mundo. Estes transtornos variam de sangramento e dor ao prolapso hemorroidário (exteriorização destes vasos no momento da evacuação). Todas as informações referentes a doença podem ser lidas em meu site (link […]
01 fev 06
Apendicite Aguda

O que é?

Apendicite aguda é o nome dado à inflamação e a infecção do apêndice cecal. O apêndice cecal é uma extensão do intestino (ceco), com 6 a 10cm de extensão, que se situa no lado direito e inferior do abdome.
A inflamação do apêndice ocorre devido à obstrução do seu interior por fecalitos (fezes). Devido a esta obstrução, ocorre uma grande proliferação de bactérias, e assim instala-se um processo infeccioso, que pode ser leve ou intenso, dependendo do tempo em que o tratamento será realizado.

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Sintomas

O diagnóstico da apendicite aguda é feito, primeiramente, baseando-se nos sintomas referidos pelo paciente e no exame físico realizado pelo médico. A historia típica da apendicite é a de dor generalizada do abdome, associada à perda de apetite e náusea. Com o passar do tempo, a dor se instala na região epigástrica (estômago), seguindo para a região do umbigo, até finalmente se localizar na parte inferior e direita do abdome. Nesta fase, vômitos podem ocorrer. Em geral ocorre febre baixa (até 38 °C), elevando-se nos casos de perfuração do apêndice (“supurado”).
Ao exame físico, o paciente refere dor à palpação da parte inferior direita do abdome, com freqüente endurecimento da parede abdominal neste local. Os movimentos intestinais ficam mais lentos, o que é percebido pela distensão abdominal, pela diminuição da eliminação de gases e fezes, e pela diminuição dos ruídos intestinais. Nos casos de perfuração do apêndice, com contaminação de toda a cavidade abdominal com pus, todo o abdome ficará dolorido.

Exames

A maioria dos pacientes com apendicite aguda mostra alteração no hemograma, caracterizada por aumento do número das células de defesa (leucócitos), que variam de 10000 a 20000 células (o normal é de até 10000 células). O exame de urina também pode mostrar alteração, devido ao contato do apêndice inflamado com o ureter e a bexiga.
Quanto aos exames de imagem, os mais utilizados atualmente são a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada de abdome. Estes exames mostram o espessamento do apêndice e a presença de pus ao seu redor (abscesso). Além disso, estes exames também são úteis para o diagnóstico de outras doenças que causam dor abdominal, e que podem ser confundidas com apendicite, principalmente nas mulheres (cisto de ovário, gravidez tubária). Os estudos atuais mostram que a tomografia computadorizada mostra maior eficácia do que a ultra-sonografia para os diagnósticos de apendicite aguda.

Tratamento

O tratamento da apendicite é a retirada do apêndice, cirurgia chamada de apendicectomia. No entanto, devido ao quadro infeccioso associado, todos os pacientes devem receber antibióticos, tanto no período pré-operatório, quanto no pós-operatório.
Atualmente, o método indicado para a realização da apendicectomia é a cirurgia vídeo-laparoscópica, realizada através de 3 pequenas incisões, e com o auxílio de um monitor. Este tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida, devido ao pequeno tamanho das incisões, além de um melhor efeito estético. Além disso, a cirurgia vídeo-laparoscópica permite a inspeção de toda a cavidade abdominal, excluindo-se assim, outras causas de dor abdominal. Nos casos em que há um grande abscesso, há a necessidade de colocação de dreno para o completo esvaziamento do pus da cavidade abdominal.
O tempo de internação varia de 24 a 72 horas em média, dependendo sempre do aspecto do apêndice e da presença de pus no momento da cirurgia.

 

O que é? Apendicite aguda é o nome dado à inflamação e a infecção do apêndice cecal. O apêndice cecal é uma extensão do intestino (ceco), com 6 a 10cm de extensão, que se situa no lado direito e inferior do abdome. A inflamação do apêndice ocorre devido à obstrução do seu interior por fecalitos […]
01 fev 06
Abscesso Anorretal

O que é?

O abscesso anorretal é um processo inflamatório agudo da região anal, e geralmente é a primeira manifestação de uma fístula anorretal. A fístula é um trajeto (“túnel”) que se forma entre a parede anorretal e os tecidos vizinhos devido à obstrução de ductos glandulares do canal anal, com o objetivo de drenar (eliminar) um processo infeccioso.
Os abscessos anorretais podem ser decorrentes de outras condições, como: trauma, câncer, radiação, queda da imunidade (AIDS, leucemia), dermatite, tuberculose, doença de Crohn (doença inflamatória intestinal) e fissura anal.
Abscessos e fístulas anorretais ocorrem mais comumente em homens do que mulheres, na proporção de dois homens para cada mulher. No momento do diagnóstico, dois terços dos pacientes estão entre a terceira e quarta décadas de vida.

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Sintomas

O abscesso é identificado como um abaulamento muito doloroso na região ao redor do ânus, e que causa grande desconforto ao evacuar e sentar. Este abaulamento é muito visível nos abscessos mais superficiais, mas não é tão evidente nos mais profundos. Nestes últimos, a valorização da queixa dolorosa do paciente é a chave para um diagnóstico correto.
No caso do abscesso que ocorre dentro da parede do canal anal, ocorre dor retal e anal, sendo que esta é exacerbada com a evacuação. O paciente também refere a sensação de reto “cheio”, podendo haver a saída de pus e muco. O toque retal mostra a presença do abaulamento dentro do canal anal. Este tipo de abscesso dever ser sempre diferenciado da trombose hemorroidária interna, que também é dolorosa e protuberante no canal anal.
O pus geralmente está presente no interior dos abscessos, o que pode ser comprovado com uma simples punção com agulha no próprio consultório. A presença do pus confirma o diagnóstico e indica a necessidade de drenagem cirúrgica. A febre pode estar presente, mas não é uma regra.
O exame físico revela uma área endurecida, quente, com vermelhidão e muito dolorosa ao toque. Em alguns casos, é até possível observar um local de saída de secreção purulenta. No entanto, não devemos esquecer que nos abscessos mais profundos a história clínica pode ser mais evidente do que o exame físico.
Nos casos de difícil diagnóstico, o cirurgião pode sugerir a realização de exames de imagem, como a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, que identificarão o local e a extensão do abscesso.
Também está indicada a realização de hemograma, para a avaliação do grau da infecção, e de glicemia, devido ao risco de diabetes associada.

Tratamento

O tratamento é cirúrgico, e assim que se identifica o abscesso, este deve ser drenado (esvaziado). Após a retirada do material purulento, realiza-se a lavagem da região como soro ou solução antisséptica. Nos casos mais graves, há a necessidade de se manter um dreno por alguns dias (24 a 72 horas), até que toda a secreção residual seja eliminada. Em alguns casos, pode ser realizada a lavagem da cavidade drenada através do dreno.
No período pós-operatório, o paciente deve realizar banhos de assento com água quente, já que este tem um efeito antiinflamatório.
Os pacientes também deverão fazer uso de antibióticos, principalmente naqueles em que há história de diabetes, doença cardíaca valvular e imunossupressão.
Quanto ao tratamento da fístula anorretal, alguns cirurgiões apresentam a tendência a tentar identificar o trajeto fistuloso no momento da drenagem do abscesso. Na minha opinião, este é um risco, já que como a área se encontra muito inflamada, a chance de identificação correta do trajeto é de 35 a 40%, e um erro na avaliação pode “criar” um novo trajeto. Sendo assim, prefiro que o paciente apresente a cicatrização do abscesso e que se defina o trajeto fistuloso. Desta forma, a cirurgia para o tratamento da fístula pode ser realizado em outra data e de forma mais segura e definitiva.

O que é? O abscesso anorretal é um processo inflamatório agudo da região anal, e geralmente é a primeira manifestação de uma fístula anorretal. A fístula é um trajeto (“túnel”) que se forma entre a parede anorretal e os tecidos vizinhos devido à obstrução de ductos glandulares do canal anal, com o objetivo de drenar […]