23 mai 15
Whey Protein ou Caseína: qual destes suplementos de proteína é mais efetivo?

Dr Fernando Valerio - Blog - Whey x Caseina - 2
O treino de resistência simultaneamente estimula o catabolismo (consumo) e anabolismo (construção) das fibras musculares ativas. A diferença entre estes mecanismos é chamada de balanço proteico. Quando positivo, o balanço proteico favorece o aumento da massa muscular, como na hipertrofia. O efeito do treino de resistência sobre o balanço proteico pode persistir por mais de  48 horas. Desta forma, mudanças nutricionais poderiam aumentar o acréscimo das proteínas  no músculo, maximizando-se os efeitos do treino de resistência e fazendo com que o anabolismo fosse ainda mais efetivo. Já está bem demonstrada na literatura médica que o consumo de proteína após os exercícios desloca o balanço proteico em favor do aumento da síntese de proteínas. Quando se pensa na fonte de alimentar de proteínas, a suplementação proteica poder prover uma maior resposta anabólica quando comparada ao consumo de uma refeição normal. No entanto, a composição dos suplementos nutricionais, como as proteínas do soro do leite (whey protein) e a caseína, podem influenciar estes resultados, e por isto o tipo de suplemento proteico oferecido deve ser bem avaliado. Deve-se lembrar que só é considerado um suplemento de proteínas aquele produto que contém 50% do seu valor energético total proveniente de proteínas e que apresente no mínimo 10 gramas de proteínas por porção. (mais…)

O treino de resistência simultaneamente estimula o catabolismo (consumo) e anabolismo (construção) das fibras musculares ativas. A diferença entre estes mecanismos é chamada de balanço proteico. Quando positivo, o balanço proteico favorece o aumento da massa muscular, como na hipertrofia. O efeito do treino de resistência sobre o balanço proteico pode persistir por mais de  […]
28 abr 15

Certificado NutrologiaDesde que conclui a minha pós graduação em Nutrologia (Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN e Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo) venho respondendo a mesma pegunta: qual a diferença entre o nutrólogo e o nutricionista? Esta é uma dúvida pertinente, e por isso resolvi publicar este artigo explicando a formação e a atuação destes profissionais que estudam a alimentação e as suas repercussões. O nutrólogo é um médico especialista em nutrição, tanto que a Nutrologia é reconhecida como uma especialidade médica, assim como outras, como a cardiologia, gastroenterologia, pediatria, geriatria, cirurgia, proctologia, etc. Desta forma, para se tornar um nutrólogo, este profissional precisa se formar em Medicina, curso este com duração de 6 anos, e depois realizar pós graduação em Nutrologia ou residência médica na área. O nutricionista é formado em Nutrição e Metabolismo, um curso com duração de 4 anos. Do ponto de vista prático, o nutrólogo tem os mesmos direitos e atribuições de qualquer médico, como a solicitação de exames e a indicação de medicamentos, além de ter o seu atendimento garantido pelos planos de saúde sem a necessidade de autorização prévia. No caso dos nutricionistas, o campo de atuação deste profissional reside principalmente na orientação alimentar e formulação de cardápios. Além disso, alguns planos de saúde exigem a indicação de médicos para que os pacientes façam acompanhamento com nutricionistas. De qualquer forma, estes dois profissionais deveriam ser complementares, tornando a abordagem nutricional ainda mais efetiva aos pacientes. Entenda mais sobre a atuação destes profissionais no restante do texto. (mais…)

Desde que conclui a minha pós graduação em Nutrologia (Associação Brasileira de Nutrologia – ABRAN e Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo) venho respondendo a mesma pegunta: qual a diferença entre o nutrólogo e o nutricionista? Esta é uma dúvida pertinente, e por isso resolvi publicar este artigo explicando a formação e a atuação […]
20 mar 15
Esteatose hepática e as suas relações com a obesidade, diabetes e cirrose.

Dr Fernando Valerio - Blog - Esteatose
A esteatose hepática representa a alteração gordurosa que acomete o fígado, e que tem como nomenclatura mais completa “Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica” (NAFLD – nonalcoholic fatty liver disease). A definição da esteatose hepática pela Associação Americana para o Estudo das Doenças do Fígado é de que a esteatose  representa o acúmulo primário de gordura no fígado, sem que este acúmulo tenha sido causado por outras alterações, como o consumo de álcool, medicação ou doenças hereditárias. No mecanismo da esteatose hepática, vesículas de gordura são incorporadas às células do fígado, chamadas de hepatócitos. A esteatose hepática primária está comumente associada às alterações metabólicas (conhecidas como Síndrome Metabólica), como a obesidade, a resistência à insulina (diabetes) e alterações de colesterol e triglicérides (dislipidemias).  Estas alterações metabólicas são importantes porque aumentam o risco de doença cardiovascular e diabetes, grandes causadoras de óbitos. Além disso, este acúmulo de gordura no fígado pode gerar um processo inflamatório nas células deste órgão, causando um quadro de esteato-hepatite não alcoólica. O problema é que a esteato-hepatite pode evoluir para a fibrose, cirrose hepática e câncer de fígado (hepatocarcinoma). Desta forma, o meu objetivo com este artigo é discutir a relação da esteatose hepática com os distúrbios metabólicos e seus riscos, além das lesões que ocorrem no fígado decorrentes da presença da gordura. (mais…)

A esteatose hepática representa a alteração gordurosa que acomete o fígado, e que tem como nomenclatura mais completa “Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica” (NAFLD – nonalcoholic fatty liver disease). A definição da esteatose hepática pela Associação Americana para o Estudo das Doenças do Fígado é de que a esteatose  representa o acúmulo primário de gordura […]
20 mar 15
Sarcopenia: a diminuição patológica da massa muscular e do desempenho físico.

Dr Fernando Valerio - Blog - Sarcopenia
O aumento da expectativa de vida nos trouxe benefícios, mas também algumas preocupações e necessidade de cuidados. Uma delas é o declínio da massa muscular que ocorre durante a vida, e que nos leva à diminuição da força muscular e independência física. O termo sarcopenia vem do grego, significa “perda de carne”, e é definido como a perda de massa e força muscular que ocorre com o avançar da idade. A sarcopenia é considerada parte do que chamamos de Síndromes Geriátricas, e tem relação com a idade avançada (idosos), dieta inadequada, estilo de vida sedentário, doenças crônicas e certos tratamentos medicamentosos. A sarcopenia representa a perda do estado de saúde com prejuízo pessoal imenso caracterizado pelas alterações de mobilidade, aumento dos índices de queda e fratura, piora da capacidade e da performance física nas atividades diárias, perda de independência pessoal e aumento do risco de óbito. Por isso tudo que já foi dito, o estudo da sarcopenia é fundamental em uma sociedade que envelhece a cada dia. A sarcopenia deve ser lembrada por médicos e pacientes, afim não só de tratá-la, mas principalmente, de preveni-la, e este é o principal motivo para que eu tenha publicado este artigo. (mais…)

O aumento da expectativa de vida nos trouxe benefícios, mas também algumas preocupações e necessidade de cuidados. Uma delas é o declínio da massa muscular que ocorre durante a vida, e que nos leva à diminuição da força muscular e independência física. O termo sarcopenia vem do grego, significa “perda de carne”, e é definido […]
14 mar 15
BCAA e seus efeitos no músculo, na fadiga e no metabolismo.

Dr Fernando Valerio - Blog - BCAA
BCAA e seus efeitos no músculo , na fadiga e no metabolismo. Recentemente, atletas recreativos e profissionais se utilizam de substâncias ergogênicas. Estas substâncias são produtos utilizados com o objetivo de melhorar o desempenho físico e a recuperação após o exercício, o que ocorre através do incremento da musculatura e da performance física. Entre estas substâncias ergogênicas estão os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA – branched chain amino acid), e que são representados pela leucina, isoleucina e valina. Os aminoácidos de cadeia ramificada são essenciais na dieta e, portanto relevantes na regulação da síntese proteica muscular. Os aminoácidos colaboram no nosso metabolismo, fazendo que o desempenho físico seja melhorado e a recuperação funcional durante a prática esportiva. O BCAA é o tipo de aminoácido mais comumente utilizado pelo músculo esquelético e serve como importante substrato de energia quando os carboidratos se reduzem após um exercício prolongado. Desta forma, o objetivo deste artigo é mostrar como o BCAA é capaz de reduzir a fadiga, os danos musculares e alterar o metabolismo, promovendo a utilização de gorduras. (mais…)

BCAA e seus efeitos no músculo , na fadiga e no metabolismo. Recentemente, atletas recreativos e profissionais se utilizam de substâncias ergogênicas. Estas substâncias são produtos utilizados com o objetivo de melhorar o desempenho físico e a recuperação após o exercício, o que ocorre através do incremento da musculatura e da performance física. Entre estas […]
10 mar 15
Cálcio e sua suplementação: prevenção de osteopenia, osteoporose e fraturas.

Dr Fernando Valerio - Blog - Calcio
Tanto médicos quanto pacientes se sentem confusos sobre a quantidade de cálcio que devemos ingerir para reduzir os riscos de fraturas, e mais ainda, se a suplementação de cálcio é realmente necessária. Sabe-se hoje que a deficiência de cálcio por longos períodos pode claramente aumentar as chances de desenvolvimento da osteoporose (perda de massa óssea), mas erradamente algumas pessoas acreditam que eventos fisiológicos da perda de massa ósseas como a menopausa e a idade, e que estão associadas a fraturas, podem ser extensivamente interrompidos pela suplementação do cálcio. Além disso, enquanto algumas pessoas apresentam um maior risco devido à deficiência de cálcio, aquelas que usam os suplementos podem ingerir mais deste mineral do que o necessário. Esta dificuldade em propor a suplementação do cálcio decorre do conhecimento médico ainda não totalmente esclarecido sobre as interações entre o cálcio e a vitamina D, onde não se define os riscos associados claramente da deficiência desta substâncias isoladamente. O objetivo deste artigo é discutir a relação entre a ingestão de cálcio e a redução do risco de fraturas, além de comentar sobre a segurança na suplementação do cálcio. (mais…)

Tanto médicos quanto pacientes se sentem confusos sobre a quantidade de cálcio que devemos ingerir para reduzir os riscos de fraturas, e mais ainda, se a suplementação de cálcio é realmente necessária. Sabe-se hoje que a deficiência de cálcio por longos períodos pode claramente aumentar as chances de desenvolvimento da osteoporose (perda de massa óssea), […]